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Mostrando postagens de janeiro, 2014

A situação de abandono dos bairros populares de Salvador e o caso do Nordeste de Amaralina

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Foto: Rua do Gás, Vale das Pedrinhas (Nordeste de Amaralina) A foto acima ilustra apenas uma parte dos problemas que os bairros populares de Salvador estão sofrendo.  Caos e abandono imperam nesses lugares esquecidos pelo poder público, em especial, o poder público municipal. A administração do prefeito ACM Neto já vem fazendo intervenções na cidade há algum tempo, principalmente nas localidades onde habitam as classes médias e altas da cidade. Além das propagandas da prefeitura na TV, outdoors e outros meios, manchetes de jornais periodicamente exibem as cifras exorbitantes em projetos de requalificação urbana, mobilidade e etc (o último foi o projeto de requalificação da orla da Barra, orçado em cerca de 50 milhões!). No entanto, visivelmente vem “esquecendo” dos bairros populares deixando-os a mercê do tempo. Nada novo até aqui, visto a administração Neto, segue a mesma linha do seu falecido avô, voltada para as elites, empresários do ramo imobiliário e de transportes. Além

Etnografia do “rolezinho

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A AMNA reproduz o texto de Carta Capital  por achar uma interessante análise sobre os "rolezinhos", assunto que está causando diversos debates atualmente. Lembrando que haverá um grande "rolezinho" aqui em Salvador no dia 1º de fevereiro, para mais informações basta ir na página do evento no facebook . Segue o texto abaixo: O ato de ir ao shopping é político: porque esses jovens estão se apropriando de coisas e espaços que a sociedade lhes nega dia a dia por Rosana Pinheiro-Machado —  publicado  15/01/2014 08:59,  última modificação  15/01/2014 10:54 Rosana Pinheiro-Machado As marcas são objeto de desejo Leia também Não é só pelos bailes funks "Rolezinhos" se espalham pelo País A fala de Haddad e o silêncio de Dilma Quem mexeu na minha praça de alimentação? Juízes divergem em decisões sobre "rolezinhos" Em 2009, eu e minha colega e amiga, Lucia Scalco, começamos a estudar o fenômeno dos  bo

Denúncia do genocídio revelou face mais violenta do racismo

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Anualmente morrem 139% mais negros do que brancos na faixa dos 15 a 24 anos 10/01/2014 Daniele Silveira de São Paulo (SP) Enquanto as pautas relacionadas às ações afirmativas caminham a passos lentos, a violência contra jovens negros continua em alta e com respostas tímidas do Estado. A reivindicação pela desmilitarização da polícia ganhou força nas ações do movimento negro este ano e está entre as principais exigências das organizações que atuam na periferia. As vítimas de homicídios no Brasil apresentam um perfil em comum. Segundo dados do Ministério da Saúde, 53% são jovens. Desses, mais de 75% são negros. A situação é confirmada pelo Mapa da Violência 2012. O estudo indica que entre 2001 e 2010 o número de vítimas brancas, de 15 a 24 anos, caiu 27,5%, enquanto o índice de negros assassinados aumentou 23,4%. Anualmente morrem 139% mais negros do que brancos na faixa dos 15 a 24 anos. Débora Maria, coordenadora do movimento Mães de Maio, que organiza familiares de jove